Na caminhada com Cristo e no conhecimento que ao longo do relacionamento vamos adquirindo de Deus, uma coisa é inevitável: o reconhecimento de sua natureza sobrenatural e a vivência íntima com um Deus maravilhoso, bem humorado, amoroso e Pai.
Essas são características pontuais, que todos aqueles que desenvolvem um relacionamento com Deus, são capazes de enxergar. Porém, para mim, o ponto mais fascinante da natureza de Deus, é a maestria de como Ele é um Deus individual.
Ele é pra mim o que eu preciso. O que quero e anseio Dele. Por isso, nossa vivência e experiência com esse Deus de amor está baseada no nosso desejo, na nossa expectativa. Deus, Jesus e o Espírito Santo, estão aí para preencher na vida do homem, o espaço que cabem apenas eles e nada mais.
Eles são essencialmente a essência que nos mantém conectados com a eternidade, que deve ser nosso foco. Precisamos viver para o que é eterno e não para as coisas momentâneas. Essas passam e o que elas nos proporcionam também, mas ao buscar o que é eterno, nos firmamos em Deus e sua essência passa a fluir através de nós. É aí que começamos a viver a vontade de Deus, compreender seus desígnios e obedecer.
O mundo fala que melhor é criar capivaras do que expectativas. Para coisas concernentes ao mundo, penso que é uma realidade. No entanto, precisamos com as coisas de Deus e de seu reino, ter grandes expectativas, para que o Pai que nos conhece e que se alegra em realizar em nós sua vontade, corresponda cada uma delas, desde que, firmadas Nele.
Deus os abençoe!
sexta-feira, 7 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Conhecer e prosseguir em conhecer
"Meu povo padece por falta de conhecimento", essas sábias palavras ecoam de geração em geração, reforçando sua veracidade e constatando como a cada dia, elas se tornam mais e mais reais. Infelizmente.
Dia desses, em uma conversa com Deus a respeito de vários questionamentos - coisa de crente velho, que tenta argumentar com Deus o "inargumentável" (essa palavra não existe, mas precisei inventá-la) - a respeito dos líderes atuais, que em um número assustador, buscam mais os seus interesses, do que os interesses de Deus.
Comecei a apontar comportamentos, atitudes... Não como quem julga, mas como quem quer apresentar uma justificativa para sua decepção e falta de fé no homem. Então com uma voz praticamente audível, o Espírito Santo de Deus me disse: "Onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, ali eu estarei" - não importa se todo o resto, incluindo líderes estiverem com outras motivações. Se você e outra pessoa estiverem reunidos em meu nome, com o firme propósito de me adorar, ali, me farei presente.
Compreendi mais uma vez o quanto Deus é literal e simples, e como nós temos o hábito de dificultar as coisas de Deus. Jesus não deixou nada nas entrelinhas, Ele foi claro e literal em tudo o que disse. Mesmo suas parábolas não deixavam espaço para um "se".
Interpretar a Palavra de Deus, consiste em aceitá-la em sua simplicidade. Sem querer dificultar ou querer acreditar que Jesus queria dizer além daquilo que realmente disse. Não! Tudo, mas tudo mesmo tinha e tem exatamente o significado do que foi dito, nem mais nem menos.
E nós, por conhecermos de forma rasa, ou acreditarmos que conhecemos as escrituras, seguimos acrescentando na Palavra de Deus, coisas que Ele não disse e nem tinha nenhuma intensão de dizer, apenas para nos favorecermos... Isso é triste.
Não adianta conhecer a bíblia, sem conhecer Àquele que a escreveu, que norteou cada palavra, que imprimiu cada princípio. A caminhada rumo ao conhecimento requer intimidade com Deus e leitura da bíblia, para que enfim, a Palavra seja revelada e assim tenhamos o verdadeiro conhecimento. Sendo transformados através do amor e da sabedoria, até que nos que alcancemos a estatura de Cristo... Conhecer e prosseguir em conhecer!
Deus os abençoe!
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Produtos "gospel" até onde eles são bênção?
É impossível não notar como o mercado do entretenimento abraçou os produtos "gospel" - coloco o gospel entre aspas, por entender que essa palavra é usada para atrair e conquistar pessoas, evangélicas ou não. Virou um seguimento - e tem ganhado espaço e adeptos, tornando-se um dos mercados mais lucrativos hoje em dia.
São diversas bandas e ministérios. Pessoas, que eu creio, são usadas por Deus e foram levantadas por Ele. Mas ao entrar nesse mercado, na minha opinião, é como ter optado por atravessar um precipício em cima de uma corda. É inevitavelmente perigoso. Não apenas por estar no centro das atenções, mas porque a partir do momento em que a pessoa escolhe esse caminho, quem está de fora não vai aceitar erros, desculpas, momentos frágeis...
É como se os "artistas gospel" deixassem sua humanidade e ao menor deslise, vão ser cuspidos e apontados - se bem que Jesus disse que isso aconteceria. E acontece também com que está fora desse mercado - porém, como é comum, o mundo generaliza e joga na lama todo um trabalho, de pessoas que não apareceram nem ficaram conhecidas, mas que pagaram um preço de vida e oração em prol da conversão da nação brasileira.
Isso sem falar que quando essas estrelas gospel caem, levam consigo uma multidão de apaixonados. Pois infelizmente, na maioria das vezes, os seguidores dessas pessoas, foram atraídos por suas histórias, carisma, menos pelo Cristo, que deve sempre ser e estar no centro.
Quando a simplicidade voltar a permear o mundo cristão, os artistas voltarem a ser adoradores e nada mais, começaremos a ver a igreja brasileira, hoje suja e desnutrida, ganhar força e tomar as rédias do país, que tantas promessas de Deus teve, e que deixaram de se cumprir, porque o povo se perdeu.
Que sejamos as vozes que clamam no deserto. Tendo a firme certeza de que nenhuma oração feita com fé é em vão.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
A negação de mim mesmo
Faz tempo depois da última postagem...
Mas, tenho passado por um ano "sabático" - eu sempre achei que isso era coisa de endemoniado*, quando ouvia alguém falar isso - quando me deparei com esse período da minha vida, passei a entender o que é um ano sabático. E entendo, que nesse tempo de silêncio, a minha forma de mostrar a Deus a minha necessidade Dele, é buscá-lo, independente de seu silêncio, e alimentar-me de sua Palavra, para alimentar meu espírito, para fortalecê-lo, até que meus ouvidos voltem a ser sensíveis à voz Dele e em meu coração, a chama de Cristo, volte a arder!
Orem por mim.
Quais são as implicações da afirmação de Jesus de que eu preciso perder minha vida por amor a Ele? O que ele quer dizer especificamente, quando afirma que eu deveria negar aquele EU que passei a conhecer bastante bem ai londo dos anos, tomar uma cruz e segui-lo?
Jesus quis dizer algo importante com essas afirmações sobre negar-se a si mesmo, caso contrários evangelistas não as teriam repetido com tanta frequência. Depois de muita reflexão, cheguei às seguintes conclusões sobre o que Ele quis dizer:
- A negação de mim mesmo afeta primeiramente minha identidade básica. Sou por natureza, uma criatura egoísta e passo meu tempo com um corpo e uma personalidade que são únicos no mundo. Segue-se inevitavelmente que começo a ver o mundo de certo ponto de vista, fazendo juízos de valor sobre como as coisas combinam com minha perspectiva e impondo simpatias e antipatias aos outros ao meu redor.
C.S Lewis, em seu ensaio "O Problema do fulano", enfatiza que nós detectamos falhas inevitáveis em quase todas as pessoas que conhecemos, até mesmo em nossos amigos mais íntimos. Dizemos deles: "É um cara muito legal e eu gosto da companhia dele, se não fosse aquele seu...". Todavia, quase nunca vemos essas falhas inevitáveis em nós mesmos. Racionalizamos nossas fraquezas, achamos explicações referindo-nos a nosso contexto no passado ou a nossas boas intenções.
A negação de mim mesmo começa com uma aceitação plena e contrita da falha inevitável dentro de mim. Independentemente de minhas conquistas, minha sofisticação, meus traços admiráveis, preciso chegar ao fundamento mortificante no qual reconheço que não sou diferente de qualquer outra pessoa que existiu; pelo contrário, sou igual: sou um pecador.
Não posso imaginar um empecilho maior ao cristianismo. É relativamente fácil inspirar as pessoas com a ética cristã do amor; grande parte do humanismo liberal está construído sobre sentimentos similares. Mas todos os mecanismos de autoproteção dentro de mim se revoltam contra esse penoso passo de renúncia que consiste em me identificar como um pecador. Nesse ato perco todos os aspectos reunidos de minha identidade e sou conhecido simplesmente como um rebelde contra Deus.
Esse é um texto de Philip Yancey, e espero que ele fale a seu coração, tanto quanto falou ao meu!
Deus abençoe. E nunca se esqueça, nenhum sacrifício que fizermos, vai se comparar ao sacrifício que Deus fez por nós. Não há amor maior que o Dele e não nada nem ninguém mais poderoso e glorioso que YAHWEH!
Mas, tenho passado por um ano "sabático" - eu sempre achei que isso era coisa de endemoniado*, quando ouvia alguém falar isso - quando me deparei com esse período da minha vida, passei a entender o que é um ano sabático. E entendo, que nesse tempo de silêncio, a minha forma de mostrar a Deus a minha necessidade Dele, é buscá-lo, independente de seu silêncio, e alimentar-me de sua Palavra, para alimentar meu espírito, para fortalecê-lo, até que meus ouvidos voltem a ser sensíveis à voz Dele e em meu coração, a chama de Cristo, volte a arder!
Orem por mim.
Quais são as implicações da afirmação de Jesus de que eu preciso perder minha vida por amor a Ele? O que ele quer dizer especificamente, quando afirma que eu deveria negar aquele EU que passei a conhecer bastante bem ai londo dos anos, tomar uma cruz e segui-lo?
Jesus quis dizer algo importante com essas afirmações sobre negar-se a si mesmo, caso contrários evangelistas não as teriam repetido com tanta frequência. Depois de muita reflexão, cheguei às seguintes conclusões sobre o que Ele quis dizer:
- A negação de mim mesmo afeta primeiramente minha identidade básica. Sou por natureza, uma criatura egoísta e passo meu tempo com um corpo e uma personalidade que são únicos no mundo. Segue-se inevitavelmente que começo a ver o mundo de certo ponto de vista, fazendo juízos de valor sobre como as coisas combinam com minha perspectiva e impondo simpatias e antipatias aos outros ao meu redor.
C.S Lewis, em seu ensaio "O Problema do fulano", enfatiza que nós detectamos falhas inevitáveis em quase todas as pessoas que conhecemos, até mesmo em nossos amigos mais íntimos. Dizemos deles: "É um cara muito legal e eu gosto da companhia dele, se não fosse aquele seu...". Todavia, quase nunca vemos essas falhas inevitáveis em nós mesmos. Racionalizamos nossas fraquezas, achamos explicações referindo-nos a nosso contexto no passado ou a nossas boas intenções.
A negação de mim mesmo começa com uma aceitação plena e contrita da falha inevitável dentro de mim. Independentemente de minhas conquistas, minha sofisticação, meus traços admiráveis, preciso chegar ao fundamento mortificante no qual reconheço que não sou diferente de qualquer outra pessoa que existiu; pelo contrário, sou igual: sou um pecador.
Não posso imaginar um empecilho maior ao cristianismo. É relativamente fácil inspirar as pessoas com a ética cristã do amor; grande parte do humanismo liberal está construído sobre sentimentos similares. Mas todos os mecanismos de autoproteção dentro de mim se revoltam contra esse penoso passo de renúncia que consiste em me identificar como um pecador. Nesse ato perco todos os aspectos reunidos de minha identidade e sou conhecido simplesmente como um rebelde contra Deus.
Esse é um texto de Philip Yancey, e espero que ele fale a seu coração, tanto quanto falou ao meu!
Deus abençoe. E nunca se esqueça, nenhum sacrifício que fizermos, vai se comparar ao sacrifício que Deus fez por nós. Não há amor maior que o Dele e não nada nem ninguém mais poderoso e glorioso que YAHWEH!
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