Faz tempo depois da última postagem...
Mas, tenho passado por um ano "sabático" - eu sempre achei que isso era coisa de endemoniado*, quando ouvia alguém falar isso - quando me deparei com esse período da minha vida, passei a entender o que é um ano sabático. E entendo, que nesse tempo de silêncio, a minha forma de mostrar a Deus a minha necessidade Dele, é buscá-lo, independente de seu silêncio, e alimentar-me de sua Palavra, para alimentar meu espírito, para fortalecê-lo, até que meus ouvidos voltem a ser sensíveis à voz Dele e em meu coração, a chama de Cristo, volte a arder!
Orem por mim.
Quais são as implicações da afirmação de Jesus de que eu preciso perder minha vida por amor a Ele? O que ele quer dizer especificamente, quando afirma que eu deveria negar aquele EU que passei a conhecer bastante bem ai londo dos anos, tomar uma cruz e segui-lo?
Jesus quis dizer algo importante com essas afirmações sobre negar-se a si mesmo, caso contrários evangelistas não as teriam repetido com tanta frequência. Depois de muita reflexão, cheguei às seguintes conclusões sobre o que Ele quis dizer:
- A negação de mim mesmo afeta primeiramente minha identidade básica. Sou por natureza, uma criatura egoísta e passo meu tempo com um corpo e uma personalidade que são únicos no mundo. Segue-se inevitavelmente que começo a ver o mundo de certo ponto de vista, fazendo juízos de valor sobre como as coisas combinam com minha perspectiva e impondo simpatias e antipatias aos outros ao meu redor.
C.S Lewis, em seu ensaio "O Problema do fulano", enfatiza que nós detectamos falhas inevitáveis em quase todas as pessoas que conhecemos, até mesmo em nossos amigos mais íntimos. Dizemos deles: "É um cara muito legal e eu gosto da companhia dele, se não fosse aquele seu...". Todavia, quase nunca vemos essas falhas inevitáveis em nós mesmos. Racionalizamos nossas fraquezas, achamos explicações referindo-nos a nosso contexto no passado ou a nossas boas intenções.
A negação de mim mesmo começa com uma aceitação plena e contrita da falha inevitável dentro de mim. Independentemente de minhas conquistas, minha sofisticação, meus traços admiráveis, preciso chegar ao fundamento mortificante no qual reconheço que não sou diferente de qualquer outra pessoa que existiu; pelo contrário, sou igual: sou um pecador.
Não posso imaginar um empecilho maior ao cristianismo. É relativamente fácil inspirar as pessoas com a ética cristã do amor; grande parte do humanismo liberal está construído sobre sentimentos similares. Mas todos os mecanismos de autoproteção dentro de mim se revoltam contra esse penoso passo de renúncia que consiste em me identificar como um pecador. Nesse ato perco todos os aspectos reunidos de minha identidade e sou conhecido simplesmente como um rebelde contra Deus.
Esse é um texto de Philip Yancey, e espero que ele fale a seu coração, tanto quanto falou ao meu!
Deus abençoe. E nunca se esqueça, nenhum sacrifício que fizermos, vai se comparar ao sacrifício que Deus fez por nós. Não há amor maior que o Dele e não nada nem ninguém mais poderoso e glorioso que YAHWEH!
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Marihá