É impossível não notar como o mercado do entretenimento abraçou os produtos "gospel" - coloco o gospel entre aspas, por entender que essa palavra é usada para atrair e conquistar pessoas, evangélicas ou não. Virou um seguimento - e tem ganhado espaço e adeptos, tornando-se um dos mercados mais lucrativos hoje em dia.
São diversas bandas e ministérios. Pessoas, que eu creio, são usadas por Deus e foram levantadas por Ele. Mas ao entrar nesse mercado, na minha opinião, é como ter optado por atravessar um precipício em cima de uma corda. É inevitavelmente perigoso. Não apenas por estar no centro das atenções, mas porque a partir do momento em que a pessoa escolhe esse caminho, quem está de fora não vai aceitar erros, desculpas, momentos frágeis...
É como se os "artistas gospel" deixassem sua humanidade e ao menor deslise, vão ser cuspidos e apontados - se bem que Jesus disse que isso aconteceria. E acontece também com que está fora desse mercado - porém, como é comum, o mundo generaliza e joga na lama todo um trabalho, de pessoas que não apareceram nem ficaram conhecidas, mas que pagaram um preço de vida e oração em prol da conversão da nação brasileira.
Isso sem falar que quando essas estrelas gospel caem, levam consigo uma multidão de apaixonados. Pois infelizmente, na maioria das vezes, os seguidores dessas pessoas, foram atraídos por suas histórias, carisma, menos pelo Cristo, que deve sempre ser e estar no centro.
Quando a simplicidade voltar a permear o mundo cristão, os artistas voltarem a ser adoradores e nada mais, começaremos a ver a igreja brasileira, hoje suja e desnutrida, ganhar força e tomar as rédias do país, que tantas promessas de Deus teve, e que deixaram de se cumprir, porque o povo se perdeu.
Que sejamos as vozes que clamam no deserto. Tendo a firme certeza de que nenhuma oração feita com fé é em vão.
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Marihá